sexta-feira, 6 de julho de 2007

Em caso de sismo

Durante um sismo, se estiver na rua o que devo fazer?

Dirige-te, com calma e serenidade, para um local aberto, longe do mar ou cursos de água. Não corras nem andes a vaguear pelas ruas. Mantém-te afastado dos edifícios (sobretudo dos mais degradados, altos ou isolados) dos postes de electricidade e outros objectos que possam cair. Afasta-te de taludes, muros, chaminés e varandas.




Para aprenderes melhor, clica na imagem, aumenta-a, imprime-a e dá-lhe cor.

Desenho Isabel Pissarra

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Queres aprender mais sobre incêndios?


Segundo estudos realizados pelas autoridades canadianas, a divisão da casa mais perigosa, e onde têm origem mais incêndios, é a cozinha. A utilização de fritadeiras, dado que são uma das causas de incêndio mais frequentes, requer assim algumas precauções.
Se utilizar uma fritadeira eléctrica, use um equipamento homologado com regulador de temperatura.
Se utilizar o fogão a gás para fazer os seus fritos, efectue o aquecimento do óleo em lume brando. Não exceda nunca 1/3 da capacidade das fritadeiras, pois o óleo pode inflamar-se. Proceda à manutenção dos filtros do exaustor com regularidade e limpe o seu fogão regularmente para evitar acumulações de gordura. Nunca se esqueça de desligar o bico do fogão, depois de terminar a confecção dos alimentos.
Se ocorrer um incêndio:Apague imediatamente o fogão.
Não deite água, abafe as chamas com a tampa de uma panela ou uma manta especial anti-fogo.
Conserve a fritadeira tapada, sem a movimentar até que o óleo arrefeça, caso contrário as chamas podem reacender-se.
Se não conseguir extinguir o fogo, abandone o local com a sua família e ligue o 112, ou se estiver na cidade de Lisboa ligue o número 808215215

terça-feira, 3 de julho de 2007

Durante um incêndio

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Já viste que em caso de incêndio deves dirigir-te para a saída mais próxima. Mas caso não o consigas, por estares bloqueado pelo fogo, faz o seguinte:
Por muito medo que tenhas, nunca te escondas. Se não conseguires sair do local onde te encontras,dirige-te a uma janela e assinala a tua presença com um pano.

Assim os bombeiros vão saber exactamente onde te encontras e conseguir salvar-te.

Durante um Incêndio

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Aprende e treina com os teus amigos as seguintes regras que vos podem salvar: Se as chamas chegarem à tua roupa, não corras.


Pára, deita-te no chão, protege a cabeça e a cara e rebola até que as chamas se apaguem.

É simples, basta: PARAR, DEITAR E ROLAR.

Se acontecer um incêndio

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Avisa logo um adulto e sai imediatamente de casa, mas nunca uses o elevador (se cortarem a electricidade podes ficar fechado lá dentro).
Não voltes atrás porque pode ser perigoso e ficares retido no local. Muitoas crianças e adultos erradamente tentam fazê-lo para salvar bens pessoais. Mas o que é importante é salvares a tua vida!
Mantém-te junto da tua família ou amigos e aguarda que os bombeiros apaguem o fogo.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

A segurança da criança começa em casa

Os pais ou encarregados de educação são os grandes responsáveis pela prevenção dos riscos no dia a dia dos seus filhos. É imprescindível prepará-los para enfrentar o mundo exterior em segurança, sendo fundamental que a criança colabore neste processo, emita sugestões, e aprenda a tomar decisões gradualmente.

O grande alerta para os riscos que a nossa sociedade envolve começa em casa, num diálogo com os pais. Há que ter em conta ainda que o processo de aquisição destas regras e comportamentos de segurança, depende da idade e da maturidade de cada criança, cada caso é um caso a ser gerido pela própria família.

É fundamental a qualquer hora do dia saber onde se encontra o seu filho! Certifique-se que isso acontece e ensine-lhe o seguinte:

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  • As crianças devem saber de cor o seu nome e apelido, morada, número de telefone, nome dos pais e do seu local de trabalho. Certifique-se que sabem utilizar o número 112.
  • Na rua as crianças mais novas devem estar de mão dada com os adultos. As crianças mais velhas devem permanecer ao lado dos pais.
  • As crianças não se devem afastar dos adultos acompanhantes, nem brincar às escondidas em lugares públicos. Se se perderem, devem dirigir-se a um adulto fardado, ou com placa identificativa.
  • As crianças devem passear e brincar em grupo.
  • É muito perigoso aceitar boleias de desconhecidos, explique-lhes porquê.
  • É correcto dizer não a um estranho! As crianças devem perceber, por exemplo, que não é natural, um adulto pedir-lhes ajuda.
  • Passeie com os seus filhos pela vizinhança indicando os locais seguros onde se podem proteger.
  • Monte um quadro de comunicações em casa, com os contactos e horários de toda a família. É importante todos saberem onde se encontram, pais e filhos, e deixar recados quando surjam imprevistos.
  • Nunca deixe o seu filho com alguém que conhece mal, nem que seja por uns segundos.
  • Nunca deixe o seu filho sozinho num automóvel
  • Não autorize estranhos a fotografarem o seu filho.
  • Caso os seus filhos já possuam telemóvel, assegure-se que tem registados os números essenciais de apoio e combine sistemas de comunicação, caso necessário.
  • Combine com as suas crianças que se de algo grave acontecer à família, será uma pessoa de confiança que lhes transmitirá essa informação e não um estranho.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Viver em segurança!

Tens o direito de viver e de brincar num ambiente seguro e saudável! Infelizmente, há sempre perigos que não conseguimos controlar totalmente e pessoas que te podem fazer mal.

Já ouviste falar de casos de crianças raptadas ou maltratadas. Tenho a certeza que conheces a história da Madeleine e do Rui Pedro, entre outros casos de meninos, que se encontram desaparecidos.
O que podes fazer para evitar estas situações? Há uma série de regras e de comportamentos que deves aprender e pôr em prática, caso necessário. Conversa sobre este assunto com os teus pais e colocar-lhes as tuas dúvidas.



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Decora o teu nome, morada e telefone de casa, bem como do local de trabalho dos teus pais.

  • Fixa 112, o número de telefone das emergências. Pede aos teus pais para te ensinarem a diferença entre os vários tipos de chamadas telefónicas. Caso já utilizes telemóvel, insere os números dos contactos essenciais e combina com os teus pais um sistema de toques de segurança.
  • Antes de ires brincar para o exterior ou participar em qualquer actividade, pede sempre autorização aos teus pais ou às pessoas responsáveis por ti.
  • Quando fores passear, brincar e andar de bicicleta, procura faze-lo em grupo.
  • Combina com os teus pais quais são as casas seguras da vizinhança, as que podes frequentar e a quem podes recorrer, caso necessário.
  • Se alguém que não conheces bem se aproximar de ti, pedir ajuda, perguntar o teu nome ou onde moras, não respondas. Não te aproximes e foge o mais depressa possível.
  • Se alguém te agarrar, grita o mais alto possível, contorce-te, dá pontapés e se te estiverem a segurar por uma peça de roupa, despe-a ou rasga-a.
  • Não aceites nunca boleia de uma pessoa que conheces mal. Fica vigilante, também, se notares que uma viatura se aproxima de ti.
  • Diz não aos adultos que te proponham comprar um presente, procurar um animal, ir ao cinema ou fazer qualquer outra actividade.
  • Nunca forneças as palavras passe do teu computador, nem transmitas informações sobre ti ou fotos.
  • Nunca conheças ninguém com quem falaste na Internet, sem antes falar com os teus pais e nunca vás sozinho a esses encontros.
  • Confia em ti e nos teus instintos. Está alerta, porém, às situações que te possam parecer perigosas.

    Ilustração de Cary Pillo

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Cuidados com a electricidade

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Observa a imagem desta cozinha. Não é segura, pois não? Às vezes somos nós que criamos as condições para que os acidentes ocorram, como acontecer neste caso. A sobrecarga eléctrica originada pela ligação de vários electrodomésticos numa única tomada, mesmo com uma extensão, pode criar um curto circuito e causar um incêndio.
Na figura existe, ainda, um fio eléctrico "remendado". Nestas situações, os consertos caseiros, podem dar mau resultado e originar incêndios, pelo que é aconselhável que qualquer reparação nos equipamentos ou na instalação eléctrica seja efectuada por um profissional .
Faz um pequeno exercício: analisa em tua casa como estão ligados os diferentes equipamentos. Se tiveres dúvidas sobre a segurança destas instalações, fala com os teus pais sobre este assunto.

Sabes usar um extintor?

Já reparaste que existem extintores de incêndio instalados em todos os espaços que te rodeiam: na escola, em casa, nos espaços comerciais e em muitos outros locais.
Nunca brinques com eles, pois devem estar sempre em boas condições de funcionamento.
Só podes usá-los para extinguir incêndios, se tiveres mais de dezasseis anos. Até essa idade o mais prudente é abandonares o local e avisares um adulto. Está combinado?


No entanto é sempre bom aprender como funcionam. É muito simples.





Retira a cavilha de segurança.
Aproxima-te do foco de incêndio.


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Acciona o extintor e, lentamente, varre toda a superfície que está a arder, dirigindo o jacto para a base das chamas. Se o que está a arder for líquido, evita pulverizar com demasiada força, pois podes alargar a área afectada.
Actua sempre no sentido do vento, assim reduzes o risco de sofrer queimaduras e não inalas o fumo.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

As crianças e os óculos de sol

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Para os pais e educadores:

Muitas pessoas pensam que o uso de óculos de sol para crianças é desnecessário, associando-o apenas a um fenómeno de moda. Nada de mais errado!

O enfraquecimento progressivo e inquietante da camada de ozono conduz a uma exposição cada vez maior do ser humano aos raios ultravioleta, mais conhecidos por UV, que atacam e deterioram o ADN das nossas células, aumentando a probabilidade de aparecimento de cancros de pele.

Até aos 12 anos, as defesas naturais do nosso organismo ainda não estão completamente formadas. Por isso, é particularmente importante proteger os olhos das crianças, que são mais sensíveis e permeáveis à luz do que os dos adultos: a pupila é mais larga e os tecidos menos ricos em pigmentos. A seguir à pele, os olhos são os órgãos que mais sofrem com a exposição aos raios ultravioleta, podendo gerar problemas ao nível da córnea, retina e do cristalino, segundo alerta da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia.

Até aos 3 meses os bebés nunca devem ser expostos ao sol, e a partir dessa idade devem proteger os olhos com óculos de sol, certificados pela CE e com filtro de ultravioletas. Claro que deve acompanhar esta medida com as outras recomendações sobre cuidados a ter com o sol, já descritas neste blogue.

Nunca compre óculos de vidro escuro sem protecção UV, em vez de proteger irão agravar os danos causados pelo sol!

Este verão faça um favor ao seu filho: compre-lhe uns óculos escuros. Está a garantir-lhe uma vida mais saudável e uma melhor visão.

Esteja atento às informações meteorológicas e à previsão de intensidade de raios ultravioletas. E nunca se esqueça, mesmo num dia cheio de nuvens, estes índices podem ser elevados e prejudicar a sua saúde!

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Para as crianças:

Os óculos de sol não são nenhum brinquedo, habitua-te a colocá-los sempre que os teus pais o aconselhem

Os óculos são um utensílio caro, não os estragues pois vais precisar muito deles. Podem evitar-te doenças muito graves.

Não uses óculos de vidros de cor, daqueles de brincar, quando estiveres ao sol. Deves utilizar apenas aqueles que os teus pais te ofereceram para te protegeres.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Antes de um sismo...



Identifica os objectos e os locais de risco em caso de sismo.
Aprende como proteger-te.

Clica na imagem, imprime e dá cor ao desenho!
Desenho de Isabel Pissarra

Sismos: Medidas de autoprotecção para escolas



Como sabes, Lisboa é uma cidade sujeita ao risco sísmico. Por isso, deves conhecer e seguir um conjunto de regras e comportamentos a aplicar caso este fenómeno ocorra. Já te expliquei alguns desses comportamentos se estiveres em casa, agora vamos falar do que deves fazer caso te encontres na escola.
Como em todas as emergências há três momentos essenciais: o antes, o durante o depois.

Antes de um sismo

  • Estuda com os teus professores os melhores locais para te abrigares, quer te encontres na sala de aulas ou em qualquer outro espaço da escola.
  • Treina os procedimentos que o Tinoni aconselha: agachar, proteger e agarrar! Pede aos teus professores para organizarem exercícios de simulação, para memorizares melhor estes procedimentos.
  • Lembra os teus professores para manterem sempre actualizada uma lista com os contactos telefónicos dos teus pais, familiares ou amigos de confiança.
  • Na escola, tal como em casa, deve existir um kit de emergência, composto por água, alimentos, rádio e lanterna com pilhas de reserva e uma caixa de primeiros socorros. Todos estes objectos podem ser muito úteis numa situação de emergência.
Durante um sismo:

  • Abriga-te nos locais planeados dentro da sala de aula, evitando locais com vidros ou com objectos que possam cair ou estilhaçar com o abalo sísmico.
  • Tenta conservar a calma. Podem existir réplicas do sismo, por isso não saias da sala onde te encontras sem ser por indicação do teu professor.
Depois do sismo

  • É boa altura para o teu professor ligar o rádio e ouvir as indicações das autoridades.
  • Até à chegada do adulto que te irá buscar, permanece junto do teu professor ou de um funcionário da escola.
  • É natural que te telefonem a saber como estás. Tenta que as chamadas sejam curtas. Uma sobrecarga nas redes telefónicas pode fazer com que deixem de funcionar. E as comunicações, em situação de emergência, são vitais!
Não é complicado pois não? Entretanto revê o filme "Quando a Terra Tremer" feito pela Protecção Civil de Lisboa, Assegura-te que na tua escola todos os teus colegas já o viram. Se tal não acontecer, pede ao teu professor para ligar para o 217224300 e pedir um exemplar.
Estamos combinados?
Não te esqueças, treinar é a melhor forma de aprender!

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Conselhos para pais e educadores sobre bullying

O bullying pode manifestar-se de diferentes formas:
  • Intimidação (ameaça, insulto, boato, furto)
  • Agressão física (directas ou indirectas ou com destruição de pertences)
  • Isolamento social (impedindo a vítima de brincar com os amigos e colegas)



Em algumas situações, o bullying traduz-se em comportamentos de intolerância e discriminação racial ou étnica face a determinados grupos. Nos últimos anos, com o desenvolvimento das tecnologias de comunicação, o ciberbullying evidenciou-se com as mensagens ofensivas e a divulgação de boatos por e-mail, SMS ou em sites de conversação.
O bullying, independentemente da forma ou dos meios utilizados, causa medo e insegurança, podendo interferindo no rendimento escolar e no desenvolvimento psíquico da criança.

Se pensa que o seu filho pode estar envolvido numa situação de bullying:
  • Converse com ele e identifique a fonte do problema
  • Ajude-o a encarar as brincadeiras normais na escola, se acha que ele reage mal
  • Ensine-o a dar respostas alternativas àquilo que o incomoda
  • Esteja alerta para: mudanças repentinas de humor, tristeza, nervosismo, medos nocturnos, fingimento de doenças ou exagero nos sintomas, faltas à escola sem motivo aparente e ausência de amigos

Se o seu filho é vítima
  • Confirme os indícios
  • Dê apoio e segurança de forma incondicional
  • Reforce a sua auto estima e elogie as suas capacidades
  • Dê-lhe a oportunidade de fazer novas amizades dentro e fora do centro escolar, inscrevendo-o em actividades que ele goste (desportivas ou culturais)
  • Mantenha uma comunicação contínua com os professores e com a escola

Se o seu filho é o agressor:
  • Identifique se ele tem comportamentos agressivos para os familiares, se existem queixas de outros pais ou alteração na relação com os colegas e amigos
  • Actue com urgência e firmeza, mantendo uma comunicação e supervisão constante
  • Mostre disponibilidade para o ajudar a assumir a sua responsabilidade
  • Ajude-o a entender o sofrimento que está a causar nas outras crianças
  • Mostre confiança e apoio para o futuro e valorize qualquer arrependimento que ele possa manifestar
  • Fale rapidamente com os professores
  • Procure identificar o motivo que pode estar a induzir aquela conduta

Se o seu filho é observador
Se o seu filho observa ou conhece situações de bullying, reforce a importância do seu contributo para pôr fim a estas situações de agressão. Se a turma entende o problema e apoia a vítima, a agressão cessa.
  • Nunca transmita ao seu filho conceitos como “a lei do mais forte”, “tu não tens culpa”, “não é contigo” ou “não te metas”
  • Refira que não há justificação possível para a conduta do agressor
  • Reforce que é importante ajudar a vítima com o seu testemunho e informar os professores quando necessário
A relação com a escola
Alguns pais atribuem a culpa deste fenómeno à escola ou aos professores. No entanto a maior parte destes comportamentos estão dissimulados e passam despercebidos. A escola deverá trabalhar em conjunto com os pais na abordagem do conflito, procurando respostas adequadas que ajudem a restabelecer relações satisfatórias.

Mudar de escola?
Por vezes a actuação e tardia e os danos produzidos requerem a intervenção de apoio técnico qualificado.
Algumas vítimas mudam de escola para aí começarem uma nova vida. Não há, porém, garantias que não se repitam incidentes semelhantes na nova escola. Além disso esta mudança pode penalizar a vítima e premiar o agressor.
É recomendado que a vítima restabeleça a sua imagem perante os outros, na escola onde surgiu o problema. A mudança de escola deve ser aconselhada para o agressor, no caso de não existir alteração no seu comportamento. Ao ser retirado do ambiente, que o ampara e no qual encontra apoio e poder social para exercer as intimidações, é obrigado a situar-se numa situação paritária em relação ao novo grupo de colegas.
Também numa perspectiva educativa para a comunidade escolar é importante saber que estas condutas de bullying não são toleradas, existindo medidas firmes para as evitar.


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terça-feira, 22 de maio de 2007

Tinoni! Tinoni!




Clica na imagem, imprime e dá cor a ambulância!
O número 112 serve para salvar vidas, não para brincar!

segunda-feira, 21 de maio de 2007

O carro de bombeiros




Clica na imagem, aumenta-a e dá cor a este carro de bombeiros.


Como te podes proteger do bullying?

O que deves fazer ?
A única forma de parar o bullying é denunciando-o. O silêncio nada resolve.
As agressões ou ameaças entre colegas tem que ser comunicadas aos adultos (pais e professores). Pedir ajuda não é nenhuma vergonha.
Procura protecção noutros colegas.

Comunica a um adulto o mais depressa possível.
Escolhe alguém de confiança e conta-lhe como te sentes, o que está a acontecer, as tuas inquietações e medos.


Se és tu que dás origem ao bullying
Se frequentemente usas as frases “era só uma brincadeira” ou “mas sempre o tratei assim” ou ainda “ não é caso para tanto", pára e pensa.
Nas situações de bullying existe uma pessoa que se sente maltratada por outra. O agressor sente-se forte e poderoso perante os outros. Porém, uma pessoa que age assim nunca é respeitada pelos outros, mas sim temida.
Todos nós gostamos de ser tratados com confiança e respeito. Na amizade existe uma situação de igualdade com muitas brincadeiras entre amigos mas sem intenção de magoar ninguém. Caso tal aconteça pede-se desculpa e fazem-se as pazes. Certo?

Eu não implico com os outros mas alguém do meu grupo o faz…
Os que observam, riem das “brincadeiras” e não as denunciam reforçam as acções do grupo de agressores. Se participas de qualquer uma destas formas estás a incentivar outras acções de agressão na tua escola e turma.
Apesar de teres medo de vir a ser a proxima vítima, reage!


Se te manténs em silêncio a tua atitude será interpretada como aprovação.

Tu podes fazer a diferença
Não rias das piadas ofensivas
Fala com o colega que está a ser incomodado e pergunta-lhe como se sente e se podes ajudar. Comenta com um professor de confiança o que viste
Fala com os teus pais e pede-lhes conselhos
Em caso de presenciares agressões continuadas e graves, avisa imediatamente um adulto
Propõe a discussão deste tema na turma
Cria, com a ajuda do Director de Turma, um grupo de voluntários que ajudem estes alunos
Redige um código de respeito entre colegas
Nunca te cales se presenciares qualquer situação de bullying!

O que é o bullying?

" Na minha turma gozam comigo todos os dias e ninguém brinca comigo!"
"Tiram as minhas coisas e maltratam-me fisicamente"
"Chamam-me nomes "

"Perseguem-me nos intervalos e nos corredores"
"Sinto-me sozinh@ na escola,não quero ir às aulas e não gosto da escola!
"O que hei-de fazer?"

Se isto já te aconteceu ou está a acontecer, não penses que és @ únic@!

Cerca de 50% dos alunos de escolas portuguesas já se viu envolvido ou sentiu este tipo de ameaça. É um tipo de violência que vem mascarada de “brincadeira” e tem o nome de bullying, mas que é tudo menos inofensiva.

Este tipo de abusos é normalmente praticado sobre os mais novos ou fracos, incutindo o medo, através de ameaças, humilhações e ofensas, que podem levar a agressões físicas e morais de forma continuada.

Não podes confundir este tipo de actos com as brincadeiras normais do dia a dia. Se te vires confrontado ou presenciares alguma destas situações, denuncia-a de imediato.
As novas tecnologia como a internet e o telemóvel também são utilizadas no cyber-bullying. O objectivo é o mesmo, vitimizar e fragilizar, usando os grupos de chat, sms ou correio electrónico.

Aprendeste o que é o bullying, agora vamos saber como te podes proteger

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Segurança nas actividades praia/campo e colónias de férias

Pois é, chegou o bom tempo. A partir de agora, muitas escolas e outras organizações realizam colónias de férias ou actividades praia/campo.
Mas a ida à praia em grupo implica uma segurança e uma organização muito especial.
É disso que vou falar, pedindo-vos para mostrarem este artigo aos vossos pais. É muito importante que eles saibam o que devem exigir em termos da vossa segurança às entidades que organizam estas acções. Está combinado?

A falta de atenção e vigilância é uma das principais causas de acidentes na praia.
Como vamos evitá-la?
Esta é a composição ideal de grupos, segundo o Governo Canadiano, tendo em conta os escalões etários.
Idade das crianças
Número de crianças por monitor
1 a 3 anos
1 monitor por criança
4 a 6 anos
1 monitor por 4 crianças
7 a 10 anos
1 monitor por 6 crianças
11 a 14 anos
1 monitor por 8 crianças
15 a 18 anos
1 monitor por 12 crianças

Há que ter em atenção se as crianças sabem nadar. Caso não saibam é necessário reforçar o número de vigilantes.

Regras de Segurança a seguir no Praia/Campo ou Colónia de férias

  • Prevenir sempre os pais das crianças, de qual vai ser o tipo de actividade a ser desenvolvida em cada dia e qual o tipo de organização de segurança prevista.
  • Os monitores devem conhecer as capacidades de natação de cada criança.
  • As crianças deve ser organizadas em pequenos grupos, para facilitar a vigilância, com um monitor responsável em cada um deles.
  • O coordenador da actividade deve informar os monitores das suas responsabilidades.
  • Uma vez na praia, deve ser combinado um local de reunião ou ponto de encontro com as crianças, em caso de emergência. O monitor deve certificar-se que todas as crianças o conhecem.
  • Assegurem-se de que as crianças sabem o que têm a fazer, caso se percam.
  • A utilização da mesma cor de roupa facilita muito a identificação de todo o grupo.
  • Combinem um sinal sonoro, facilmente reconhecível, que permita ao grupo reunir-se de imediato.
  • Fazer regularmente a contagem das crianças, para verificar se nenhuma se perdeu.
  • Dentro de água, assegurem-se que as crianças estão próximas. Se esticarem o braço e não as tocarem, é porque estão longe demais.
  • As crianças mais novas e as que não sabem nadar devem usar braçadeiras. Porém o facto de usarem este equipamento não implica negligenciar a vigilância.
  • Cada criança deve ter uma ficha clínica de registo de eventuais problemas de saúde, alergias e contacto do médico pediatra.
  • As crianças devem estar sempre identificadas, para caso se percam, serem  rapidamente  localizadas.
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Para os pais
  • Asseguem-se que os monitores têm conhecimentos de primeiros socorros e que têm forma de contacto telefónico rápido, em caso de emergência.
  • Os pais devem dar conhecimento ao coordenador das actividades de algum problema de saúde das crianças, ou outra situação específica.
  • Atenção à forma como são transportadas as crianças: verifiquem se são cumpridas as normas relativas ao transporte público de crianças e se é respeitada a lotação do autocarro.
A vossa atenção e exigência são imprescindíveis, para que em conjunto se assegure uma actividade sem acidentes.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Primeiros socorros em caso de excessiva exposição ao sol!




  • O que acontece ao nosso corpo quando faz muito calor?

    O nosso organismo tem formas para manter a temperatura corpo constante (por volta dos 37º C), independentemente da temperatura do exterior, ou seja, conseguimos suportar temperaturas que podem variar entre os -50º e os +50º. O corpo humano conserva o equilíbrio da temperatura interna recorrendo a mecanismos de produção ou de eliminação de calor.

    Quando nos expomos a temperaturas elevadas, o organismo reage para tentar manter constante a temperatura corporal. Começamos a suar e a perder temperatura e ficamos vermelhos. Sabes porquê? Porque o sangue circula mais ao nível da pele para a arrefecer.



    Mas se nos expomos durante muito tempo ao calor, estes mecanismos de defesa podem não ser suficientes, causando situações graves. Se não houver uma reposição dos líquidos e dos sais minerais que perdemos com o suor, ficamos desidratados.

Queres aprender o que pode acontecer e o que deves fazer?

Caîbras
É o efeito menos grave e é o primeiro sinal de falta de adaptação à temperatura do ambiente. Os suores abundantes provocam a perda de sais minerais e de água, fazendo com que os nossos músculos fiquem sem capacidade de recuperação durante a actividade física.

Quais os sintomas?

  • Dor, músculos contraídos
O que fazer?


  • Repousar à sombra
  • Beber água fresca
  • Massajar o músculo afectado
Mesmo após a recuperação, deve-se continuar a beber líquidos

Insolação

Surge na sequência de uma exposição muito prolongada ao sol, ou após um esforço físico intenso num ambiente quente. Caracteriza-se num estado de desidratação extrema, em que a perda de água e sais afecta não só uma zona (como na caîbra) mas todo o organismo.

Quais os sintomas?

  • Pele quente, húmida e vermelha
  • Suores abundantes
  • Dor de cabeça
  • Vontade de vomitar
  • Cansaço

    O que fazer:
  • Pedir ajuda a um adulto e recorrer a uma unidade de saúde
  • Repousar à sombra ou num local fresco
  • Refrescar o corpo com panos molhados (axilas, virilhas, pescoço)
  • Se a pessoa estiver consciente, dar-lhe água fresca



    Queimaduras

    Apesar de todos os cuidados, a exposição directa ao sol pode provocar queimaduras. A intensidade depende do tempo de exposição e do tipo de pele.
    Pode assim aparecer a queimadura de 1º grau.

    Quais os sintomas?
  • Pele quente, vermelha e seca
  • Dor ou ardor

    O que fazer:
  • Pedir ajuda de um adulto
  • Arrefecer a zona afectada com bastante água
  • Aplicar um creme hidratante



Se a tua pele for muito sensível e a exposição ao sol muito prolongada, podem surgir bolhas, com um líquido transparente lá dentro (flictenas). Estamos então na presença de uma queimadura de 2º grau.

Quais os sintomas?

  • Dor, ardor
  • Pele quente
  • Bolhas (Flictenas)

    O que fazer:
  • Pedir ajuda de um adulto e ir a uma unidade de saúde
  • Arrefecer a zona com cuidado para não rebentar as bolhas
  • Colocar compressas vaselinadas
Não te esqueças, o melhor remédio é prevenir estas situações! Segue as regras do Tinoni para as evitares, mas se te acontecer já sabes o que tens a fazer!