quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Criança segura



Nunca falar com estranhos, é uma prática que costumamos aconselhar às crianças. Mas como todas as regras, esta deve ser explicada e trabalhada com os mais novos.
Falemos um pouco neste assunto. É sabido que em muitos dos casos de crianças desaparecidas, os responsáveis por estes actos são familiares, conhecidos ou próximos . Outro facto a considerar, é que quando a criança se perde involuntariamente, vai ter que recorrer a um “estranho” para a ajudar. Temos então que trabalhar as aptidões e critérios sociais dos mais novos, que lhe permitam gerir situações da vida quotidiana. 
O que os pais e educadores podem fazer ?
Nada substitui uma vigilância muito atenta, sobretudo com as crianças da idade pré-escolar.
Logo que as crianças ingressem na escola, deve ensinar às crianças a:



  • Permanecerem no mesmo local, ou caso se encontrem em risco procurarem um local seguro próximo, chamar a atenção e aguardar ajuda.


  • Ensine às crianças o nome, a morada e o número de telefone.


  • Se alguém os fizer sentir pouco à vontade, quer sejam conhecidos ou não, colocar de imediato a situação a um adulto de confiança.


  • Se se perderem, dirigir-se a um polícia de uniforme, um empregado de restaurante, um empregado do Centro Comercial, a uma mulher com crianças.


  • Encenar com as crianças a forma de reagir em situações diversas. O que fazer caso se perca no Centro Comercial, ou   alguém lhe ofereça boleia, ou se alguém a abordar num local público.


A criança vê o mundo de uma forma diferente dos adultos. Tente perceber as suas dúvidas, converse com ela, reforce positivamente os seus comportamentos. Dê-lhe referências práticas, encoraje o seu discernimento e valorize a sua capacidade de decisão.