segunda-feira, 30 de março de 2009

Cuidados com o sono dos bebés

Cuidados a ter com o sono dos bebés, o local onde dormem e como devem os pais agir.

Vídeo da TV Record

Acidentes com crianças

Vídeo que apela à atenção dos pais para um perigo que origina muitos acidentes infantis: o sufocamento com pequenos objectos.

Para pais e educadores

quarta-feira, 11 de março de 2009

Comprar brinquedos

Sozinho em casa-2


1-Antes de sair de casa e deixar a sua criança sozinha deve estabelecer alguns limites e regras antecipadamente.
  • Nunca deve abrir a porta de casa
  • Nunca deve deixar entrar ninguém
  • Não deve sair de casa
  • Não se deve debruçar às janelas
  • Deve conhecer o número 112 e o dos bombeiros
  • Deve conhecer o número de telefone dos pais, devem estar igualmente programados no aparelho telefónico doméstico e assegure-se igualmente que as crianças sabem utilizá-lo.
  • Faça uma revisão de todas as situações perigosas que posssam ocorrer e converse gradualmente com as crianças abordadndo este tema. Este processo deve decorrer muito antes de deixar a criança sozinha em casa, para que com calma e solidez integre estes comportamentos.
2- Preparar a sua ausência
  • Nas primeiras vezes não fique fora de casa muito tempo e não se afaste, para conseguir voltar rapidamente caso seja necessário.
  • Torne a sua casa segura (assegure-se que os produtos perigosos estão fora do alcance das crianças, que as portas e janelas fecham convenientemente por exemplo.

Sozinho em casa-1

Este post destina-se a responder a uma pergunta feita por um pai e parece-nos pertinente partilhá-la com todos os nossos leitores: a partir de que idade se deve deixar uma criança sozinha em casa?
Nunca o faça antes dos 5,6 anos. Por mais desenvolvida e madura que a criança seja, terá sempre tendência a fazer descobertas e ainda não possuí a percepção do perigo necessária para se defender. Esteja certo de que uma criança dessa idade sozinha em casa, se tiver um problema, não o saberá resolver.
Depois dos 5, 6 anos
Cada criança é diferente em termos de desenvolvimento e autonomia por isso não existe idade limite para o começar a fazer . Os pais devem progressivamente ensinar-lhes como reagir face a situações fora do normal, para que a criança reaja racionalmente e evitando o pânico. Evite transmitir as suas próprias ansiedades e medos à criança .
Antes de deixar uma criança sozinha em casa, mesmo por um par de horas, prepare cuidadosamente este momento. Dê-lhe indicações precisas e assegure-se de que as compreendeu. Há uma excepção! Nunca deixe as crianças sozinhas à noite! O escuro modifica a percepção da realidade e pode ser muito traumatizante para as crianças. Esta situação só pode verificar-se muito mais tarde.

O que a história ensina


Nestes últimos dias temos-te fornecido muita informação sobre o sismo que ocorreu em Portugal em 1969. O que temos a aprender com esta história?
Se falares com os teus familiares que o viveram, eles vão-te contar que muita gente entrou em pânico e exactamente, porque não se sabia o que se devia fazer. Em Lisboa, muitas pessoas saíram de casa a correr e e de automóvel percorriam a cidade. Outros dirigiram-se para junto do aeroporto e aí permaneceram. Muita gente dormiu ao relento durante vários dias. Uns gritavam, outras choravam, algumas pessoas tiveram ataques cardíacos. O medo foi geral e foram poucos os que seguiram as indicações que tu já conheces e que aprendeste com o Tinoni.
Depois do sismo ocorrido, sentiu-se a necessidade de estudar as melhores maneiras de nos protegermos dos sismos e é o que se tem feito ao longo destes anos. Fala sobre este assunto em tua casa e na escola. E sobretudo, aprende as medidas de autoprotecção em relação a sismos.

Aprende mais sobre sismos


O site da Câmara Municipal de Lisboa disponibilizou muita informação sobre o sismo de 28 de Fevereiro de 1969.
Clica aqui e vais lá ter.
Brevemente vais lá encontrar mais informação sobre o Sismo de Benavente que comemora este ano o seu centenário.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Se a escola caísse?


Tinha nove anos quando se deu o sismo de 1969. Vivia então com os meus pais em Coimbra. Acordei com o barulho. Ainda hoje não sei defini-lo, mas recordo-o com precisão. Parecia um troar cavernoso, próprio de monstros do mar. E depois, comecei a ouvir vozes e gritos de pessoas na rua, era madrugada e a noite estava fria. Olhei para a cama ao lado, a minha irmã dormia ferrada e nem pestanejava. Corri então para o quarto dos meus pais e vi os armários e cómoda a deslizarem pelo quarto fora. Pensei, que coisa estranha. Lembro-me que a minha mãe me abraçou e disse: Reza uma oração e fecha os olhos, vais ver que passa num instante. Foi o que aconteceu, adormeci logo.
De manhã soube o que tinha ocorrido e explicaram-me o que era um sismo. Como a minha escola era um edificio antigo, convenci a minha mãe a acompanhar-me lá, esperançosa que estava que a escola tivesse ido abaixo e que ficássemos de férias. Mas nada, a escola resistiu incólume, a minha mãe sorriu e deixou-me entregue à professora. Nesse dia todas falámos do assunto e ouvi histórias sobre a figura dos vizinhos na rua envoltos em mantas e de pijamas. Foi uma risota. Mas acho que nenhuma de nós esqueceu o que se passou naquela noite.
Naquela altura não se ensinava às crianças o que fazer nestas situações. Agora já existe muita informação sobre o que temos que fazer antes, durante e depois de um sismo, evitando assim algumas das suas consequências.

O sismo de 1969 visto pelas crianças da época


Nadíssima

Alguns tremores de terra são muito fortes. Não gosto nadíssima deles, porque fazem as casas e os prédios tremer e destroem as coisas.
Quando há um tremor de terra anda tudo em volta, por isso não é agradável.Há pessoas que começam a chorar, sem saber o que devem fazer. Há pessoas que vão para o hospital, feridas e nervosas

Maria de Aires Gameiro Militão
Diário Popular de 1 de Março de 1969

Aprende mais

O que foi o sismo de 1969?

Caracterização
No dia 28 de Fevereiro de 1969, pelas 2h 40min 32.5 ocorreu um sismo de magnitude 7,3 na escala de Richter, tendo o seu ipocentro sido localizado a Sudoeste do cabo de S. Vicente, na planície da Ferradura com as coordenadas 36,01ºN 10,57ºW e a uma profundidade de 22 km.


Efeitos e avaliação de danos
O sismo provocou alarme e pânico entre a população, avarias nos telefones e corte no fornecimento de energia eléctrica. Registaram-se 13 vítimas mortais em Portugal Continental, embora apenas 2 em consequência de danos directos causados pelo sismo, sendo as restantes originadas por doenças cardíacas agravadas pela comoção.
Logo após o sismo, no início de Março de 1969, o Laboratório Nacional de Engenharia Civil promoveu uma missão aos locais mais afectados para analisar o desempenho das estruturas, em particular estudar o comportamento de edifícios de grande porte com estrutura de betão armado. Pretendia‑se assim tirar conclusões sobre o desempenho das estruturas enquadradas pela regulamentação em vigor à data do sismo, ou seja, o Regulamento de Segurança das Construções Contra os Sismos, datado de 1958 e que foi o primeiro regulamento sismo‑resistente, com características modernas, existente em Portugal.

Fonte: LNEC

domingo, 15 de fevereiro de 2009

O que é isto?


Lembro-me de já a noite ir avançada. Na altura, eu tinha 12 anos e dormia sempre uns sonos muito profundos.A mobília do meu quarto, que tinha pertencido à minha mãe enquanto criança, era daquelas alentejanas, com flores, com uma cama de cabeceira enorme.Quando o sismo se começou a fazer sentir acordei, estremunhada, devido ao ruído próprio deste fenómeno, o som era ainda ampliado pelos batimentos provocados pela cabeceira da cama que chocava, com força, contra a parede.Estremunhada, saí da cama, atravessei o espaço que ficava ao cimo das escadas e devia estar quase sonâmbula, não sei como não me estatelei pela escadaria abaixo. Entrei no quarto dos meus pais e perguntei-lhes, não muito assustada:

“O que é isto?” – No quarto deles, um antigo candeeiro de vidrinhos que ainda hoje lá está, tilintava sem parar. Respondeu-me então a minha mãe em tom calmo, mas de preocupação:

“É um tremor de terra, é melhor vires para junto de nós. Podes enfiar-te debaixo da nossa cama".Respondi-lhes de imediato: “O quê? Um tremor de terra a uma hora destas? E que ideia é essa de me mandarem deitar no chão? Durmam e não estejam com invenções”. É certo que nunca tinha experimentado a sensação, mas penso também que a minha reacção se explicou pelo sono pesado e por alguma descontracção própria da idade.Regressei ao meu quarto, no mesmo passo de quem dorme acordada, enrosquei-me nos cobertores – a trepidação entretanto tinha terminado - e peguei de imediato no sono. Na manhã seguinte, lembrava-me de tudo isto, mas parecia-me ter sido um acontecimento irreal, cheguei a pensar que não tinha passado de um sonho.
Saltando agora para os nossos dias e, como professora, gostaria de referir que já temos feito, na escola, com o apoio dos bombeiros, simulações a fim de ensinar aos alunos os procedimentos a adoptar caso sucedam estas catástrofes. Tendo-me chegado aos ouvidos que nem sempre os miúdos levam a experiência a sério, gostava de deixar a ideia de que é importante saber seguir à risca as instruções, o que poderá significar o salvamento de vidas caso a terra venha verdadeiramente a tremer.


Texto de uma professora que relembra assim a sua experiência do sismo de 1969, articulando com a sua experiência de educadora. Muito obrigada TVL por este texto de tanta qualidade e riqueza.

Desenho de Isabel Pissarra

O sismo de 1969 visto pelas crianças da época

Ninguém morava lá

De noite veio um tremor de terra muito forte, que levantou a minha barraca. Levantou as camas e esteve muito tempo a abanar as camas e a barraca.
A minha mãe estaca com medo que a barraca caíssse abaixo.
Estava lá a barraca duma minha vizinha e caiu abaixo. Não morava lá gente nenhuma

Escrito por Dulce da Conceição Carvalho, Diário Popular de 1 de Março de 1969.
Na imagem está representado um sismógrafo.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O sismo de 1969 visto pelas crianças da época


Julgava que eram ladrões!

As casas abanavam. E eu e a minha mãe cheias de medo, porque o meu pai estava a trabalhar. Eu ia desmaiando com medo e a minha mãe estava aflita. No trabalho do meu pai caiu o telhado e os homens iam morrendo todos se não fossem a fugir. Na minha casa caiu o gira-discos para o chão o candeeiro partiu-se. A minha cama e a cama da minha mãe tremiam. E as chávenas da minha tia caíram todas para o chão. E depois quando acabou o tremor de terra , o meu tio disse para a minha mãe - Assustaste-te?
-Pois assustei-me, porque julgava que eram os ladrões a empurrar as tábuas!

Escrito por Maria de Lurdes dos Santos e publicado no Diário Popular de 1 de Março de 1969.

Imagem de Isabel Pissarra

O sismo de 1969 visto pelas crianças da época

No Ziguezague

Hoje houve um tremor de terra. A minha cama abanou, os copos cairam, daí a um bocado caiu o armário. Acordei com o estrondo queria passar e não podia. Mal pus o pé em cima do armário, senti-me ir abaixo. O meu pai acordou, vinha a passar e caiu dentro do armário. Foi para a rua, o chão estava no ziguezague. Eu estava na cama e a sonhar que estavam duas lagartixas a passar pelo contador da electricidade. Fugi para a cama da minha avó até agora. Fui dormir e acordei bem disposta.


Escrito por Maria Júlia de Meneses Nogueira, publicado no Diário Popular de 1 de março de 1969
Desenho de Rob Gonsalves

O sismo de 1969 visto pelas crianças da época




Vai fazer este ano 40 anos, no dia 28 de Fevereiro, que ocorreu um grande sismo em Portugal.
Uma professora recolheu alguns depoimentos de meninos do 3º ano do 1ª Ceb sobre o assunto.
Vamos ler?

"Era uma vez um senhor que estava na rua quando gritou. O meu prédio parecia que estava a cair. A minha cama não abanou. A cama da minha mãe parecia um berço. Eu estava a tremer com frio. Eu estava cheia de medo do tremor de terra. A minha tia fugiu de casa. Eu não queria ir para o quarto. Eu tinha medo de ir para a cama, tinha medo que viesse outro. Eu cá não queria andar na rua. Eu tenho muito medo do tremor de terra."

Escrito por Maria Manuela Sousa Martins e publicado no Diário Popular de 1 de Março de 1969.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Cuidados a ter com os cosméticos

Podem-nos parecer inofensivos, mas não o são. A ingestão acidental deste tipo de produtos pode ser muito perigosa. Guarde fora do alcance das crianças, os cosméticos, a acetona, os cremes para eritemas, perfumes, líquidos para desinfecção da boca e outros. Sabia que se o pó de talco for inalado, pode causar problemas respiratórios?

Evite a utilização excessiva ou prolongada de espuma de banho e interrompa-a se a criança apresentar erupções ou vermelhidões na pele. Consulte um médico neste caso. Acontece muitas vezes que estes produtos provoquem irritações cutâneas e infecções urinárias.

Deve apenas utilizar os artigos de higiene adequados à idade da criança em questão. Respeite rigorosamente as indicações e contra-indicações, não facilite!

Brincar com o fogo

O fogo é um elemento perigoso e temos que o explicar às crianças. Não só temos que lhes transmitir os riscos possiveis, como os comportamentos correctos a adoptar . Muitas vezes limitamo-nos só a proibir, mas neste caso é essencial que as crianças compreendam o perigo que correm quando brincam com o fogo.

Esta aprendizagem começa logo com os mais pequenos: demonstre-lhes que quando se aproxima um dedo do fogo, sente-se muito calor e pode provocar dor.

Em casa, conserve os fóforos, isqueiros e outros "brinquedos" perigosos fora do alcance das crianças, assim como os líquidos inflamáveis.

Nunca se esqueça que as crianças em grupo podem ter comportamentos imprevisíveis! Esteja atento!

Por último, esteja ciente que as crianças tendem a reproduzir os comportamentos dos adultos. Dê o exemplo e seja responsável.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Feridas originadas por agulhas de seringas

Estas feridas produzem-se quando as agulhas das seringas penetram na pele.
Como podem ter as crianças contacto com estes utensílios?

Em casa,se algum familiar as utiliza, ou encontrando-as num parque ou local público.
A regra essencial é ensinar as criança a não tocar em seringas e caso encontre uma, a avisar de imediato um adulto. O risco essencial, é que a agulha possa estar infectada por HIV, Hepatite B ou C. No entanto existem diversos factores que condicionam este risco, tais como: o tempo decorrido depois da seringa ter sido deitada fora, se causou uma ferida profunda na criança ou se a agulha estava fixada a uma seringa onde se encontrava sangue.
É importante os pais dirigirem-se de imediato a uma unidade de saúde com a criança ferida, se aconteceu um acidente deste tipo. O médico aí indicará as medidas e testes a serem efectuados, para detectar eventuais problemas.
O que fazer para evitar este tipo de acidentes?
.Ensine o seu filho a nunca tocar em seringas ou agulhas
.Ensine-lhe a informar um adulto confiável (um familiar, um professor, um polícia) se encontrar uma seringa ou agulha.
.Os adultos que encontrarem agulhas ou seringas devem assegurar-se que são retiradas de imediato e com segurança, recorrendo aos serviços de Higiene Urbana da área.
.Todos nós devemos exercer esta vigilância e verificar a limpeza e segurança de parques, escolas e outros espaços públicos

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Cuidados a ter com os equipamentos eléctricos

Alguns conselhos para a correcta utilização da electricidade em sua casa que podem prevenir alguns acidentes.


1) Utilize caixas de segurança que protejam os múltiplos cabos. É uma solução prática quer para o equipamento informático quer para o e som.


2) Coloque protecções nas tomadas eléctricas para evitar que os mais pequenos aí tentem introduzir os dedos ou brinquedos.

3) Se utilizar aquecimento na casa de banho, fixe-o na parede. Guarde num armário fechado todos os equipamentos eléctricos que aí utiliza (secador, máquina de barbear, etc).

4) Identifique os disjuntores e certifique-se que estão a funcionar correctamente. Ensine os membros de toda a família a desligarem o quadro eléctrico.

5) Verifique cuidadosamente o estado dos fios eléctricos e proceda à sua substituição, caso estejam danificados. Evite usar fios demasiado longos, sobretudo quando atravessem salas e escadas.


6) Perspectivem a vossa casa em função das dimensões das vossas crianças,verifiquem se existem dispositivos eléctricos ao seu alcance e tomem as medidas necessárias.


7) Ensinem às crianças a não brincar perto de equipamentos eléctricos, sobretudo em caso de trovoada.


8)Cuidado com as pilhas, sobretudo as de tipo botão. Guardem as usadas e entreguem-nas no ponto de reciclagem mais próximo.