Assim era a capa do Diário de Lisboa de 28 de Fevereiro de 1969.
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Sismicidade em Portugal Continental e região adjacente durante o ano 2011
Portugal é um território frequentemente atingido por fenómenos sísmicos. No entanto, apesar de existir algum potencial para a ocorrência de sismos muito destruidores e causadores de numerosas vítimas, como os ocorridos em 1531 e 1755, este tipo de fenómenos são raros nesta região.
No dia 28 de Fevereiro de 1969, pelas 2h40, ocorreu um sismo de magnitude 7,3 na escala de Richter, com epicentro localizado a aproximadamente 180 km a Sudoeste do cabo de S. Vicente. Este evento, cujo 43º aniversário se assinala hoje, foi o que mais recentemente causou danos e vítimas em Portugal Continental. Este sismo foi sentido em todo o território nacional e provocou alarme e pânico entre a população, avarias nos telefones, corte no fornecimento de energia elétrica, e danos avultados em edifícios, em especial nas construções de pior qualidade, e terá gerado 2 vítimas mortais.
Quanto a 2011, de acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto de Meteorologia (IM), de uma forma geral a sismicidade que ocorreu em Portugal Continental e região adjacente pode ser considerada moderada. A maior parte da atividade teve origem epicentral em área submersa, a Sul e a Sudoeste, na zona de interação entre as placas tectónicas Núbia e Eurásia, sendo ainda de registar algumas ocorrências importantes com epicentro em terra, em particular no Alentejo e no Algarve.
Neste período foram registados em Portugal Continental e região adjacente 2424 sismos, a maioria dos quais com magnitude inferior a 3,0. Destes sismos, 16 foram sentidos em Portugal Continental, com valores de intensidade máxima observada (Escala de Mercalli Modificada, 1956 - MM56) entre II e IV, não tendo sido sentido nenhum na zona do município de Lisboa. O sismo com maior impacto no Continente foi o de 26 de março, com magnitude 4,0 e que foi sentido com intensidade máxima IV em Monchique, Silves, Albufeira e Lagoa e com menor intensidade noutros locais do Algarve e Alentejo.
Fontes: www.meteo.pt e http://www.cm-lisboa.pt/archive/doc/Sismo_1969.pdf
The blind people and disaster risk management
Um interessante documentário sobre como proteger populações com necessidades especiais. No caso, no Vietname. Uma mensagem a reter!
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
O Tonecas
No dia 19 de Dezembro de 1938 o Tejo foi palco de um trágico acidente: a colisão entre o vapor “Tonecas” e a draga de sucção “Finalmarina”.
A bordo do cacilheiro que fazia a carreira Lisboa-Cacilhas viajavam algumas dezenas de passageiros, muitos dos quais perderam a vida.
Da grande cobertura noticiosa dispensada ao acontecimento mostramos a primeira página do jornal O Século.
A bordo do cacilheiro que fazia a carreira Lisboa-Cacilhas viajavam algumas dezenas de passageiros, muitos dos quais perderam a vida.
Da grande cobertura noticiosa dispensada ao acontecimento mostramos a primeira página do jornal O Século.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Proteja-se do frio

O frio intenso e o vento podem ter efeitos nefastos sobre a saúde, sobretudo de pessoas idosas, crianças e sem-abrigo.
Quais são os grupos de risco?
As pessoas idosas constituem um grupo especialmente vulnerável, quando apresentam deficiência do sistema termoregulador ou quando ficam sujeitas a uma agressão térmica muito intensa.
- As pessoas idosas sofrem de diminuição da percepção do frio, menor capacidade de resposta cardiovascular e diminuição da massa muscular.
- Pessoas com doenças crónicas, em especial doenças cardiovasculares e respiratórias, diabetes, doenças da tiroideia, perturbações da memória, problemas de saúde mental, alcoolismo ou demência;
- Pessoas que tomam certos medicamentos, como psicotrópicos ou anti-inflamatórios;
- Pessoas com redução da mobilidade;
- Pessoas com dificuldades na realização das actividades da vida diária;
- Pessoas mais isoladas;
- Pessoas em situação de exclusão social.
- O arrefecimento e o enregelamento podem ser responsáveis por lesões corporais graves ou muito graves, podendo vir a ser mortais;
- Áreas fechadas, com lareiras e braseiras, constituem risco acrescido de incêndios e intoxicações pelo monóxido de carbono;
- Em caso de mal-estar atribuível ao frio, deve consultar o médico.
- Utilizar roupa quente suplementar;
- Cobrir a cabeça, utilizando chapéu ou gorro, proteger as mãos com luvas e utilizar calçado adequado para evitar perdas de calor;
- Manter-se activo, fazendo pequenos exercícios com os braços, pernas e dedos, para activar a circulação sanguínea;
- Beber bebidas quentes e comer refeições quentes;
- Tentar manter uma temperatura ambiente entre 20ºC e 21ºC;
- Vedar bem as portas e janelas;
- Manter-se atento aos avisos e recomendações das autoridades.
Para mais informações:
- Contacte a linha Saúde 24 - 808 24 24 24
- Direcção-Geral da Saúde - http://www.dgs.pt
- Autoridade Nacional de Protecção Civil – http://www.prociv.pt/
- Instituto de Meteorologia
Fonte: Direcção Geral de Saúde
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