O frio intenso e o vento podem ter efeitos nefastos sobre a saúde, sobretudo de pessoas idosas, crianças e sem-abrigo.
Quais são os grupos de risco?
As pessoas idosas constituem um grupo especialmente vulnerável, quando apresentam deficiência do sistema termoregulador ou quando ficam sujeitas a uma agressão térmica muito intensa.
- As pessoas idosas sofrem de diminuição da percepção do frio, menor capacidade de resposta cardiovascular e diminuição da massa muscular.
- Pessoas com doenças crónicas, em especial doenças cardiovasculares e respiratórias, diabetes, doenças da tiroideia, perturbações da memória, problemas de saúde mental, alcoolismo ou demência;
- Pessoas que tomam certos medicamentos, como psicotrópicos ou anti-inflamatórios;
- Pessoas com redução da mobilidade;
- Pessoas com dificuldades na realização das actividades da vida diária;
- Pessoas mais isoladas;
- Pessoas em situação de exclusão social.
- O arrefecimento e o enregelamento podem ser responsáveis por lesões corporais graves ou muito graves, podendo vir a ser mortais;
- Áreas fechadas, com lareiras e braseiras, constituem risco acrescido de incêndios e intoxicações pelo monóxido de carbono;
- Em caso de mal-estar atribuível ao frio, deve consultar o médico.
- Utilizar roupa quente suplementar;
- Cobrir a cabeça, utilizando chapéu ou gorro, proteger as mãos com luvas e utilizar calçado adequado para evitar perdas de calor;
- Manter-se activo, fazendo pequenos exercícios com os braços, pernas e dedos, para activar a circulação sanguínea;
- Beber bebidas quentes e comer refeições quentes;
- Tentar manter uma temperatura ambiente entre 20ºC e 21ºC;
- Vedar bem as portas e janelas;
- Manter-se atento aos avisos e recomendações das autoridades.
Para mais informações:
- Contacte a linha Saúde 24 - 808 24 24 24
- Direcção-Geral da Saúde - http://www.dgs.pt
- Autoridade Nacional de Protecção Civil – http://www.prociv.pt/
- Instituto de Meteorologia
Fonte: Direcção Geral de Saúde
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