Todos os pais e educadores se inquietam com o fenómeno de violência na escola. Já aqui tratámos do bullying e hoje iremos abordar o tema dos jogos perigosos e práticas de agressão que se desenvolvem nos estabelecimentos de ensino.
Ainda há poucos meses, foi identificado numa escola portuguesa um ritual violento de "ida ao poste", que feriu gravemente dois alunos e veio chamar a atenção da opinião pública sobre este assunto.
Noutros países, nomeadamente França e Canadá, associações de pais e campanhas de sensibilização têm sido criadas para combater esta situação: existem percentagens alarmantes de crianças mortas e feridas gravemente durante o exercício destes jogos perigosos. Calcula-se que só em França centenas de crianças já perderam a vida devido ao jogo da asfixia.
Distinguem-se dois tipos essenciais: jogos da asfixia e práticas violentas ou jogos de agressão. Em que consistem?
O jogo da asfixia, também conhecido por jogo do lenço ou do tomate, é praticado por crianças e adolescentes entre os 9 e os 19 anos. Este "tipo" de jogo consiste em suspender a irrigação sanguínea do cérebro pela compressão das carótidas, para vivenciar sensações pseudo alucinatórias e intensas. É realizado em grupo, mas também individualmente. Desta última situação surgem a maior parte dos casos mortais, sobretudo entre os adolescentes e em que são utilizados objectos como cintos, cordas ou lenços para provocar a asfixia.
É importante transmitir às crianças e adolescentes que esta prática pode provocar a morte ou graves lesões cerebrais.
Esteja atento aos seguintes sinais de alarme: vergões vermelhos no pescoço, faces coradas, enxaquecas repetidas, fadiga, problemas de memória e alterações de visão.
Em termos comportamentais: o apego da criança a determinado lenço ou cinto, agressividade, isolamento ou outras alterações podem ser indícios que levem a uma conversa para perceber o que se está a passar.
Ainda há poucos meses, foi identificado numa escola portuguesa um ritual violento de "ida ao poste", que feriu gravemente dois alunos e veio chamar a atenção da opinião pública sobre este assunto.
Noutros países, nomeadamente França e Canadá, associações de pais e campanhas de sensibilização têm sido criadas para combater esta situação: existem percentagens alarmantes de crianças mortas e feridas gravemente durante o exercício destes jogos perigosos. Calcula-se que só em França centenas de crianças já perderam a vida devido ao jogo da asfixia.
Distinguem-se dois tipos essenciais: jogos da asfixia e práticas violentas ou jogos de agressão. Em que consistem?
O jogo da asfixia, também conhecido por jogo do lenço ou do tomate, é praticado por crianças e adolescentes entre os 9 e os 19 anos. Este "tipo" de jogo consiste em suspender a irrigação sanguínea do cérebro pela compressão das carótidas, para vivenciar sensações pseudo alucinatórias e intensas. É realizado em grupo, mas também individualmente. Desta última situação surgem a maior parte dos casos mortais, sobretudo entre os adolescentes e em que são utilizados objectos como cintos, cordas ou lenços para provocar a asfixia.
É importante transmitir às crianças e adolescentes que esta prática pode provocar a morte ou graves lesões cerebrais.
Esteja atento aos seguintes sinais de alarme: vergões vermelhos no pescoço, faces coradas, enxaquecas repetidas, fadiga, problemas de memória e alterações de visão.
Em termos comportamentais: o apego da criança a determinado lenço ou cinto, agressividade, isolamento ou outras alterações podem ser indícios que levem a uma conversa para perceber o que se está a passar.
As práticas violentas equivalem ao uso gratuito de agressão, geralmente dirigida a um dos elementos de um grupo, por parte dos restantes. A participação da vitíma pode ser intencional ou ser constrangido a participar. Por vezes esse acto é filmado e difundido por telemóvel; a esta forma de atentar contra a dignidade da criança chama-se happy slapping.
Eventuais sinais de alarme para os pais podem ser: a existência de feridas, nódoas negras, roupas rasgadas, suores, ansiedade ou recusa em ir à escola.
Toda a atenção é pouca para evitar estas situações de risco. Converse abertamente com as crianças e adolescentes sobre o tema, explique os perigos, diferencie e demarque claramente o conceito de jogo em relação a estas práticas de violência.Sites consultados: APEAS e Stop the Choking Game Association
2 comentários:
Muito bom este blog.O assunto é importante e nem sempre lhe dão a devida atenção.O meu sobrinho tem agora 5anos e eu já penso como irá ser quando ele for para a escola...que mudou tanto desde 2o meu tempo"!
Obrigada Belinha pelo seu comentário.
Volte sempre e traga questões novas que queirra ver abordadas aqui.
:)
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