Nunca
falar com estranhos, é uma prática que costumamos aconselhar às crianças. Mas
como todas as regras, esta deve ser explicada e trabalhada com os mais novos.
Falemos
um pouco neste assunto. É sabido que em muitos dos casos de crianças
desaparecidas, os responsáveis por estes actos são familiares, conhecidos ou próximos . Outro facto a considerar, é que quando a criança se perde involuntariamente,
vai ter que recorrer a um “estranho” para a ajudar. Temos então que trabalhar as
aptidões e critérios sociais dos mais novos, que lhe permitam gerir situações
da vida quotidiana.
O
que os pais e educadores podem fazer ?
Nada substitui uma vigilância muito atenta, sobretudo com as crianças da idade pré-escolar.
Logo que as crianças ingressem na escola, deve
ensinar às crianças a:
- Permanecerem no mesmo local, ou caso se encontrem em risco procurarem um local seguro próximo, chamar a atenção e aguardar ajuda.
- Ensine às crianças o nome, a morada e o número de telefone.
- Se alguém os fizer sentir pouco à vontade, quer sejam conhecidos ou não, colocar de imediato a situação a um adulto de confiança.
- Se se perderem, dirigir-se a um polícia de uniforme, um empregado de restaurante, um empregado do Centro Comercial, a uma mulher com crianças.
- Encenar com as crianças a forma de reagir em situações diversas. O que fazer caso se perca no Centro Comercial, ou alguém lhe ofereça boleia, ou se alguém a abordar num local público.
A
criança vê o mundo de uma forma diferente dos adultos. Tente perceber as suas
dúvidas, converse com ela, reforce positivamente os seus comportamentos. Dê-lhe
referências práticas, encoraje o seu discernimento e valorize a sua capacidade
de decisão.
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